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Brasil e Colômbia empatam sem gols na Copa América Feminina: Tensão pela Liderança do Grupo B

Brasil e Colômbia empatam sem gols na Copa América Feminina:

O futebol feminino sul-americano foi palco de um confronto de alta voltagem na noite de sexta-feira, 25 de julho de 2025, quando Brasil e Colômbia se enfrentaram pela 5ª rodada da Copa América Feminina. O jogo, que terminou em um empate entre Brasil e Colômbia na Copa América Feminina por 0 a 0 no Estádio Banco Guayaquil, em Quito, Equador, foi mais do que apenas um placar sem gols. Ele foi decisivo para a definição da liderança do Grupo B e marcado por uma atmosfera de muita tensão, faltas e momentos dramáticos.

Apesar de classificada seleção Brasileira queria a vitória

A Seleção Brasileira entrou em campo já classificada para as semifinais, mas com o objetivo primordial de assegurar a primeira colocação do seu grupo. Este resultado consolidou a invencibilidade do Brasil na competição, que, após três vitórias consecutivas, somou seu primeiro empate, alcançando 10 pontos e confirmando a liderança do Grupo B na Copa América Feminina 2025. A Colômbia, por sua vez, ficou na segunda posição com oito pontos, enquanto o Paraguai garantiu a terceira vaga no grupo ao vencer a Venezuela por 2a1.

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A Tensão do Primeiro Tempo

O primeiro tempo do jogo foi um verdadeiro caldeirão de emoções. Logo aos dois minutos, a Colômbia mostrou sua postura ofensiva com Linda Caicedo avançando pela esquerda e Mayra Ramírez tentando a finalização, demonstrando que não estavam ali para recuar. As colombianas mantiveram maior posse de bola nos minutos iniciais, impondo uma pressão considerável sobre a defesa brasileira. O Brasil, porém, respondeu aos sete minutos com Dudinha, que começou como titular, arriscando de média distância, embora a bola tenha saído pela linha de fundo. Linda Caicedo continuou a explorar o lado esquerdo do ataque, criando dificuldades para Fê Palermo na contenção.

Expulsão da Goleira Lorena: Um Momento Decisivo na Copa América Feminina

O lance que verdadeiramente mudou o cenário da partida ocorreu aos 20 minutos. Após um erro defensivo de Mariza, a goleira Lorena, do Brasil, saiu da área para evitar um gol iminente. No entanto, ao usar a mão fora da área por ser a última jogadora na linha, Lorena recebeu um cartão vermelho direto. Essa expulsão precoce obrigou o técnico Arthur Elias a realizar uma substituição imediata, tirando a jogadora Jhonson para a entrada da goleira reserva Cláudia. Jogar com uma atleta a menos por grande parte do confronto foi um desafio significativo para a equipe brasileira, que demonstrou grande resiliência após este ponto crítico.

O clima em campo ficou ainda mais quente após a expulsão. Aos 36 minutos, Kerolin chutou a bola em direção ao banco colombiano, causando um princípio de confusão entre as jogadoras e recebendo um cartão amarelo. Pouco depois, aos 43, Kerolin tentou um chute cruzado, mas Portilho e Dudinha não conseguiram completar a jogada. Já nos acréscimos, Gabi Portilho arriscou mais uma vez, sem sucesso.

Mesmo fora das quatro linhas, a veterana Marta, que começou no banco e entrou no segundo tempo, também protagonizou um momento marcante. Provocada por torcedores colombianos no intervalo, a camisa 10 da Seleção Brasileira respondeu com um gesto simbólico: ergueu as mãos com oito dedos levantados, aludindo aos oito títulos continentais já conquistados pelo Brasil na Copa América Feminina.

O Segundo Tempo e a Resiliência Brasileira

Apesar de ter um a menos, o time de Arthur Elias voltou melhor para a segunda etapa. Jogadoras como Dudinha e Gabi Portilho tentaram chutes, embora sem a eficácia desejada. As substituições estratégicas foram cruciais: Marta, Gio, Yaya e Duda Sampaio entraram em campo, renovando o fôlego da equipe e buscando novas dinâmicas ofensivas.

As colombianas, por sua vez, seguiram arriscando, com Linda Caicedo tendo uma chance clara cara a cara com Cláudia, mas preferindo tocar para a área. Contudo, a Colômbia diminuiu o ritmo na segunda etapa, permitindo que as brasileiras crescessem na partida. Mesmo com a pressão colombiana, o Brasil conseguiu segurar o resultado, mostrando disciplina tática e um forte espírito de equipe, características fundamentais para um empate sob essas condições.

O empate entre Brasil e Colômbia demonstrou a capacidade de superação da Seleção Brasileira e a intensidade crescente da competição. Apesar de todos os desafios, incluindo a expulsão precoce da goleira Lorena e a atmosfera acalorada, as brasileiras mantiveram a calma e a organização para garantir um resultado fundamental. A liderança do grupo é um passo importante na busca pelo nono título da Copa América Feminina, reafirmando a força do futebol feminino do Brasil no cenário continental. O próximo embate contra o Uruguai será mais um teste crucial para a equipe de Arthur Elias em sua jornada rumo à final.

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